Quase nada se sabe do que poderia constar do seu contrato nupcial, mas é de supor que haveria doação de bens , como seria práctica continuada e mais tarde afirmada noutros casamentos reais
Não terá trazido consigo, mas do que alguns bens pessoais ou algumas joias , quantas vezes em sinal de grandeza e fama e algumas coisas que hoje em dia chamariamos de enxoval e algumas aias que poderiam amenizar as saudades de casa.
A tarefa pricipal duma rainha era a de dar filhos ao marido em especial varões,mas Mafalda foi ao que parece mais do que isso, porque , ela acompanhava quase sempre o marido o que seria revelador dum bom entendimento. Diga-se que não há notícia de filhos bastardos , fora do casamento o que na altura sería pouco comun a um Rei.
Falar-se em fidelidade real talvez seja um pouco excessivo, contudo não houve descendência o que aliás já acontecera no seu relacionamento com Chamôa Gones
O pai de Mafalda havia participado na Segunda Cruzada e isso poderia ter sido uma das razões para a eleição de Mafalda como consorte do primeiro rei de Portugal com o objetivo de formar uma aliança entre o novo reino e a Casa de Saboia para a expulsão de muçulmanos do território português
Também é possível que Afonso Henriques não pudesse escolher uma das infantas dos reinos ibéricos por razões de parentesco ou que o casamento foi sugerido pelo cardeal Guido de Vico, o legado papal na Península Ibérica e uma das testemunhas em 1143 do Tratado de Zamora.
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