Anulação do matrimónio
Em 1175, o casamento de Urraca e Fernando foi anulado pelo Papa Alexandre III, e os nubentes foram forçados a separar-se. Esta anulação deveu-se à proximidade de parentesco entre o casal (quarto grau no direito canónico). Afinal de contas, Fernando e Urraca eram primos segundos, e a atual restrição matrimonial situava-se no sétimo grau.
Após a separação forçada de 1175, Fernando casaria mais duas vezesː em 1178 com Teresa Fernandes de Trava, tia de Urraca por ser filha do conde Fernão Peres de Trava e da condessa Teresa de Leão (sua avó), e em 1185, com Urraca Lopes de Haro, filha de Lope Díaz I de Haro, senhor da Biscaia, Nájera e Haro.
Com a separação de Fernando e Urraca em 1175, a legitimidade do infante Afonso foi posta em causa, e sabe-se que Urraca Lopes, a terceira esposa do rei, terá mesmo tentado dissuadir Fernando a excluir o filho de Urraca na sucessão ao trono em favor dos seus próprios filhos com o rei, esforço que no entanto não lograria
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